quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Artigo publicado na Revista eletrônica SMAD em 2012

Quando chega o fim? Uma revisão narrativa sobre terminalidade do período escolar para alunos deficientes mentais
SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.)8(1):48-53
jan.-abr. 2012
Endereço para acessar:

http://www2.eerp.usp.br/resmad/verArtigo_port.php?idioma=portugues&ano=2012&volume=8&numero=1&id=213

sábado, 24 de março de 2012

Compartilhando Vídeo:

Queridos amigos, assisti a esse vídeo, gostei e quero compartilhar com vocês.


http://www.youtube.com/watch?v=QHpFOexkajs

Inocente

Voz da Verdade

Lá vem o Cordeiro de Deus que tira o pecado de todo mundo
Que num segundo lava a tua alma, te dá a paz
Lá vem o Cordeiro de Deus passando o Jordão
Te dando a mão , te ajudando , dizendo pra Ti : Inocente
As pedras que apontavam pra mim, todas caíram ao chão
A pedra que podia me matar me deu o seu perdão
Com ela construí meu castelo , com aquilo que há de mais belo
Que é o amor que perdoa e inocenta o pecador
Jesus tomou meu lugar , isto me parece incoerente
Mas seu veredito pra mim é : Inocente.

quinta-feira, 15 de março de 2012

MENSAGENS

Resolvi fazer uma espécie de Resumo de um livro que li e gostei muito e gostaria de compartilhar essa mensagem com você: 

PAZ INTERIOR EM TEMPOS DE CRISE
(George Foster)

“ Deixo-vos a Paz” (Jo. 14:27)
Certa vez foi realizado um concurso entre pintores e venceria aquele que melhor retratasse em tela a sensação de paz.
Apareceram diversos quadros que mostravam pinturas serenas , de cores claras, suaves… mas o vencedor retratou em seu quadro pinceladas fortes, com tonalidades escuras, onde retratava uma forte tempestade contra um penhasco, no entanto, no centro do rochedo havia uma fenda, dentro da qual estava pousado um pequeno e belo pássaro de cor brilhante… calmo, imperturbábel, totalmente protegido do temporal.
E não é exatamente desse tipo de paz que precisamos hoje?
Não podemos nos apegar em uma paz que dependesse de circustâncias, afinal em nossa volta há diariamente vendavais, temporais, desilusões…
Jesus nos protege durante as tempestades
Temporais, ameaças terroristas (11/09/2001) que fazem muitos questionarem: Onde está Deus?
Os discípulos também indagaram: “Mestre, não te importa que  pereçamos?” (Mc 4:35 e 5:01)
Mas por que será que Jesus nos leva a passar por tempestades?
1)      Para nos incentivar a clamar por Ele.
A nossa capacidade humana é limitada e às vezes só nos resta clamar! Alguns daqueles discípulos eram pescadores, mas a habilidade que possuíam,  naquela hora não quis dizer nada… Nossa auto-suficiência precisa ser removida às vezes…
2)      Para fortalecer a nossa fé
Nossa fé cresce em 4 situações:
ü      Quando a nutrimos;
ü      Quando a exercitamos;
ü      Quando é provada;
ü      Quando é recompensada
O problema é que quase não a nutrimos e exercitamos… a recompensa nem sempre a reconhecemos, então, precisamos passar por provações.
(1 Pe 1:7)
3)      Para edificar nosso caráter e nos preparar para desafios ainda maiores
Deus, por vezes, permite que que tenhamos problemas de várias fontes, ao mesmo tempo. Contudo ele sempre tem um objetivo definido para eles. (Tg 1:3,4)
Às vezes indagamos como Jeremias: (Jer.12:01) Por que o caminho dos ímpios prosperam?
E eu acrescentaria a esse comentário: De que nos adianta ganhar o mundo todo e perder a salvação?...
Se continuarmos fielmente comprometidos com os propósitos de Deus para nós, estaremos preparados para encarar qualquer problema que nos sobrevenha no futuro.

4)      para nos preparar para ajudar os outros nas suas dificuldades
Nos dias que antecederam a paixão de Jesus, Simão Pedro dava sinais de instabilidade. Fazia promessas que seria incapaz de cumprir. Jesus sabia que Pedro experimentaria derrotas mas quis animá-lo para que ele não perdesse as esperanças: (Lc 22:31, 32). Satanás  iria sacudir a vida de Pedro: Jesus iria sustentá-lo e depois Pedro iria fortalecer seus irmãos.
Veja o que o Apóstolo Paulo escreve a uma igreja que  estava experimentando muitos sofrimentos: (2co 1:3,4)

5)      PARA NOS REVELAR QUEM ELE É E QUAL A EXTENSÃO DO SEU PODER
No meio daquele temporal os discípulos viram o sobrenatural de Deus, perderam o medo e ficaram imensamente admirados. O mesmo pode acontecer conosco. Se perseverarmos na fé até recebermos a solução dos nossos problemas, poderemos ver, em meio às situações mais difíceis que passarmos, admiráveis manifestações do poder do Senhor Jesus.

O apóstolo da paz: O apóstolo Paulo mais uma vez nos  traz um riquíssimo ensinamento:
 (2 Co 4: 8,9)
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

 A vida de Paulo não foi nem um pouco tranquila… A paz que ele gozou não era a que se tem quando tudo está sobre controle, era paz em meio aos temporais.Escrevendo aos irmãos em Cristo ele dizia: “Graça a vós outros e paz, da parte de Deus Pai, e do Senhor Jesus Cristo”
No livro de Filipenses Paulo fala do mais elevado nível de Paz que pode existir  e ele estava encerrado numa prisão, já imaginou o local? Nada propício a estar em paz… (Fp 4: 4-9)
Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.
Seja a vossa equidade (moderação) notória a todos os homens. Perto está o Senhor.
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.

Cada versículo nos apresenta um desafio. Vejamos um resumo deles:
Ø      Abandone a tristeza- escolha a alegria
Quando as situações difíceis surgem, Deus nunca o abandona. Ou ele o livra delas, ou o ampara enquanto você as enfrenta.
Ø      Seja amável
Não fuja. Não brigue. Não fique tenso. Trate a todos com bondade. Tenha Jesus como exemplo.
Ø      Não se deixe perturbar
Faça o que Deus diz que é certo e confie em que ele estará sempre bem perto de você.
Ø      Oração nunca é demais. Então ore!

O PROCESSO ENSINO X APRENDIZAGEM DO DEFICIENTE INTELECTUAL:

ESTE TEXTO É PARTE DA MINHA MONOGRAFIA: 

O DEFICIENTE MENTAL: DA INCLUSÃO ESCOLAR À INCLUSÃO SOCIAL.

ESPERO QUE A LEITURA SEJA PROVEITOSA!
O PROCESSO ENSINO X APRENDIZAGEM DO DEFICIENTE INTELECTUAL:
           Um alerta se faz importante quanto ao processo de aprendizagem do deficiente mental: “A deficiência mental não significa incapacidade de aprender” (PRIOSTE, 2006, p.32). Possivelmente esse aluno não aprenda da maneira que o professor espera, talvez ele não tenha o mesmo ritmo de aprendizado como a maioria dos alunos e nem aprenda da mesma maneira, mas isso de modo algum significa que ela não seja capaz de aprender.
           Atentando ao artigo 59, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) verifica-se que é assegurado aos educandos com necessidades especiais o direito a currículos, métodos, técnicas, recursos educativos organizados de maneira específica, a fim de atender às suas necessidades. No inciso 2º desta mesma lei é assegurada a terminalidade especifica para aqueles que em virtude de sua deficiência não puderam atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, bem como os mesmos fazem jus a uma certificação de estudos.
           Durante o período de permanência na escola os alunos deficientes, de acordo com a LDBEN (1996) terão direito a professores com especialização adequada em nível médio ou superior, a fim de ofertarem um atendimento especializado, porém, a mesma lei vislumbra a possibilidade de integração em classes regulares de ensino, o que ocorre nas chamadas escolas inclusivas.
            A Resolução 02/01 do Conselho Nacional de Educação, em seu artigo 8º,   dispõe sobre a flexibilização e adaptações curriculares, as quais devem considerar o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, das metodologias, recursos diferenciados e também sobre o processo avaliativo adequado ao desenvolvimento desses alunos.
             No caso da terminalidade especifica, seria uma possibilidade de efetivação da integração e do pleno exercício da cidadania por parte da pessoa deficiente, fazendo jus ao título de trabalhador, como proposto na LDBEN (1996), que diz que a educação especial para o trabalho, visa a efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora. 
             Para MENDES (1999) apesar dos documentos com posições legais favorecendo a “escola inclusiva’, parece não haver concenso sobre as implicações pedagógicas e  escolares implícitas no processo de inclusão.

A dicotomia entre o social e o pedagógico descrita por muitos professores quando se fala em educação inclusiva. A crença de que crianças  com deficiência mental seriam incapazes de aprender a ler e a escrever induz muitos professores a conceber as práticas escolares inclusivas apenas do ponto de vista do “social”, que muitas vezes é restrito ao “estar entre os demais alunos “normais”. A idéia é fruto de uma visão reducionista da aprendizagem, restringindo-se à aquisição da leitura, da escrita e das habilidades aritméticas” (PRIOSTE, 2006 p. 58)

Um exemplo é o modelo que considera as pessoas com síndrome de down doentes e tem como objetivo melhorar essas pessoas para adequá-las aos padrões normais da sociedade. Esse modelo de certa forma influencia a visão que se tem sobre a síndrome de down, contrapõe-se o modelo social da deficiência, concebendo que os problemas da pessoa com deficiência não estão apenas no indivíduo, mas na característica da sociedade. (VOIVODIC, 2008 p. 17-18)
 O professor devia estar atento às inovações que são necessárias para uma Educação de qualidade, inclusive para a própria prática docente. Mudanças deveriam ser entendidas como positivas pelo professores e não desanimadoras. A exemplo disto seriam as mudanças exigidas nas adaptações curriculares para possibilitar a permanência do aluno deficiente. O educador no paradigma inclusivo é aquele preparado para oferecer ensino de qualidade a qualquer criança. Diferente do paradigma especial que o descreve como especialista em determinada deficiência (PRIOSTE, 2006).
             Para MANTOAN (2006, p.55) “ensinar na perspectiva inclusiva, significa ressignificar o papel do professor, da escola, da educação e de práticas pedagógicas que são usuais no contexto excludente do nosso ensino, em todos os seus níveis”. Ela chama a atenção para o argumento freqüentemente usado por docentes para resistir à inclusão, que seria o de não estarem e/ou não terem  sido preparados para receber alunos com necessidades específicas de aprendizado. Para autora, há uma reação de início na formação em serviço e que geralmente esperam uma preparação para ensinar os alunos com deficiência, uma formação que lhes permita aplicar esquemas de trabalhos pedagógicos predefinidos, como se isso fosse a solução para os problemas que presumem encontrar nas escolas ditas inclusivas.
           De acordo com MANTOAN (2006) uma grande parte desses profissionais concebem a formação como mais um curso de extensão ou especialização o que convalidaria assim a capacidade de ser um professor inclusivo. Ela afirma ainda que  não se considera inclusão quando há uma classe de inclusão, como um dos tópicos que constam do elenco do projeto pedagógico da escola, mas quando se entende que incluir requer além de títulos ou certificações, uma pré-disponibilidade interna muito grande por parte dos docentes e demais membros de uma equipe pedagógica.
           O avanço no aprendizado de alunos com deficiência mental, em especial o desenvolvimento cognitivo e motor, será facilitado no ensino regular mediante as adaptações curriculares. Através dessas adaptações curriculares sejam elas não significativas ou  de pequeno porte (aquelas que demandam  modificações no currículo, pequenos ajustes, de ordem  organizativa, relativa aos objetivos e conteúdos e à temporalidade) ou significativas – de grande porte (que dependem de decisão política e de gerenciamento de verbas, implica modificação expressiva no planejamento e na ação docente), sejam quais forem, necessitam ser pensadas em conjunto, (professores, equipe pedagógica e até gestores), poderá viabilizar o progresso desse aluno, dando-lhe uma seqüência na aprendizagem.
           Com as adaptações curriculares ele pode até vir a não aprender todos os conteúdos, principalmente os mais abstratos, pode não aprender todas as operações matemáticas ou todas as regras da língua portuguesa, mas ele pode ao longo de sua permanência na escola ter uma continuidade nos objetivos propostos e conseguir realizar operações simples de matemática e utilizar-se da língua para comunicar-se. Porém a descontinuidade das propostas de adaptações curriculares para o deficiente mental, pode gerar um possível fracasso da inclusão, restringindo o aluno deficiente mental a mais número na sala de aula, mas não na proposta pedagógica da escola.
          Adaptação curricular, segundo Coín e Enriquez (COIN e HENRIQUEZ, apud CORRÊA & FERNANDES, 2008), é a acomoda­ção ou ajuste da oferta educativa comum às necessidades e possibili­dades de cada aluno. São instrumentos de individualização e flexibi­lização de ensino que devem ser produto de decisões pedagógicas.
          GOFFREDO (2007) porém, alerta para que as adaptações curriculares não sejam entendidas como um novo currículo, mas um currículo dinâmico e alterável que atenda realmente a todos os alunos. A autora explica as adaptações:
Adaptações não significativas mais comumente necessárias:

1.    Adaptações organizativas que se referem à organização de grupos alunos para realização das atividades, à organização didática da aula, à organização dos períodos definidos para o desenvolvimento das atividades previstas bem como a organização do espaço.
2.    Adaptações relativas aos objetivos e conteúdos dizem respeito à seleção, priorização e seqüenciação de áreas ou unidades de conteúdos que garantam funcionalidade e sejam essenciais e instrumentais para as aprendizagens posteriores; à seleção, inclusão e priorização de objetivos; à eliminação de conteúdos secundários e ao acréscimo de conteúdos, quando for necessário.
3.    Adaptações avaliativas envolvem a: variação de critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos adotados para avaliar o aluno; variação nos critérios de promoção; modificação do nível de complexidade das atividades;
4.    Adaptações nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino aprendizagem: alteração nos métodos adotados para o ensino dos conteúdos curriculares; seleção de um método mais acessível para o aluno; introdução de atividades complementares como reforço de apoio ao aluno no seu processo de aprendizagem; alteração na seleção e adaptação de materiais.
5.    Adaptações na temporalidade dizem respeito à alteração no tempo previsto para a realização das atividades ou conteúdos; ao período para alcançar determinados objetivos; ao prolongamento ou redução no tempo de permanência do aluno na série, fase, ciclo ou etapa.

As adaptações significativas segundo o autor pode ocorrer em três níveis:
·         No âmbito do projeto pedagógico;
·         No currículo desenvolvido na sala de aula;
·         No nível individual.
Vejamos  algumas delas:
Quanto aos objetivos
·         Eliminação de objetivos básicos;
·         Introdução de objetivos elementares e/ou alternativos
Quanto aos conteúdos
·         Eliminação de conteúdos básicos do currículo;
·         Introdução de conteúdos específicos.
Quanto à metodologia e organização didática:
·         Introdução de métodos e procedimentos complementares;
·         Introdução de recursos específicos.
Quanto a avaliação:
·         Introdução de critérios específicos de avaliação;
·         Modificação dos critérios de promoção.
Quanto à temporalidade:
·         Prolongamento de um curso ou mais de permanência do aluno na mesma série ou no ciclo.
GOFFREDO ainda nos lembra que as adaptações curriculares são da responsabilidade de  todos os atores sociais envolvidos com a educação dos alunos com necessidades educacionais especiais e que as adaptações não significativas mais necessárias ao aprendizado do aluno são aquelas que demandam modificações menores no currículo, pequenos ajustes possíveis de serem realizados em sala  de aula no decorrer das atividades docentes.

terça-feira, 13 de março de 2012

Fotos de Momentos Importantes

1ª vez que Preguei na Igreja em que fui batizada.
Ministrando para os Jovens da PIB em Muriqui (2011)


Culto Jovem PIB em Muriqui 2011

 Dia do lançamento do meu livro: Mulher
Casa de Cultura em Rio Claro- RJ


Minha formatura no Curso de Letras- UBM- 2004

Defendendo a monografia:
O DEFICIENTE MENTAL: DA INCLUSÃO ESCOLAR À INCLUSÃO SOCIAL.
 (Educação Especial) na Unirio em 2010


Curso de Libras- UBM 2010

Curso que ministrei no UBM "O deficiente Intelectual no contexto Inclusivo"- 2010

Seminário de Teologia
Apresentando trabalho

Seminário de Língua Inglesa em Curitiba - Julho / 2011


Poesias



 
UMA JÓIA LAPIDADA

Das profundas transformações,
o maior dos presentes é a nova vida!
Às vezes temos dificuldades em entender e aceitar,
Mas conseguimos!
Chegar ao Pai de cabeça erguida,
Sabendo que não haverá condenação,
é o sentido de paz e plenitude para nós.
Não adianta receber bênçãos deste mundo
Sem haver uma conversão.
Ás vezes é preciso sentir-se sufocado,
Para depois respirar ar puro.
Uma construção velha precisa ser derrubada
Para que uma nova seja edificada.
Estinguir o velho homem,
A fim de que um novo nasça
e se transforme numa jóia,
linda e bela diante dos olhos de Deus.
A transformação é eterna,
pois é preciso ter a certeza de que
tudo que Deus faz é bom!
As cortinas  descem.
É hora de sair do palco.
O velho homem precisa sair de cena
e voltar para cruz,
onde é o seu lugar!
                                                                              (Claudia Elias)
Poesias do meu livro:

Carta à mãe mais querida do mundo


Mãe,
Falar de você é algo fácil e difícil ao mesmo tempo.
Fácil, pois falar de alguém como você não é um sacrifício, é
um privilégio.
Você é a mais bela, a mais carinhosa, a mais dedicada, a
mais chorona...
Porém, é difícil escrever sobre você, pois não encontro palavras
para expressar esse sentimento que sentimos.
Embora tenha achado a palavra afeto, carinho, alegria, prazer,
a que mais se aproxima ao que sinto é uma palavra tão comum, tão
falada, tão pequena diante da imensidão de coisas que tenho a
dizer... Mas é essa: AMOR.
Amor que aprendemos a sentir e cultivar contigo e posso citar
alguns desses que representam bem esse amor:
. A divisão da comida, onde algumas vezes sei que você ficou
sem...
. A divisão dos bolinhos de chuva, do fubá .fogado..
. Dos materiais escolares
. Dos remédios, médicos.
. Enxugando os .milagres., quer dizer: as lágrimas.
. Da alegria de torcer pelo Brasil e em especial pelo
Fluminense..., nunca vi ninguém mais esportista...
Bem, mãe, você é marco de todas as coisas boas que aprendemos,
e a maior delas foi conhecer e servir o nosso Deus maravilhoso,
sendo que em meio a muitas dificuldades, trazendo seus oito filhos
para a igreja, às vezes até no carrinho de mão, fez questão de nos
ensinar sobre Ele.
Foi assim sempre... Muitas dificuldades, mas diante delas a sua
força de mulher, de mãe, de exemplo, nos fez te admirar cada vez
mais e sentir um imenso amor que não sou capaz de explicar.
Obrigada, mãe!
Que Deus a faça ainda mais feliz a cada dia e que a certeza que
lhe somos gratos e que você é um exemplo para nós, possa habitar
em seu coração.         
                                                             Claudia Elias


Gestação

Quando se pensa ter vivido todas as emoções...
Sentimentos que tocam o coração,
momentos que nos fazem perder o chão,
nos deparamos com o mais lindo dos milagres:
A vida!
A vinda de um novo ser - a gestação.
É simplesmente inexplicável...
A mulher fica mais sensível, mais bonita!
Tudo gira em função do novo ser,
a expectativa constante da barriga crescer...
O acompanhamento, as imagens que fazem o coração bater
ainda mais forte.
O momento ímpar do nascimento que se traduz às vezes num
sorriso, às vezes em gritos de dor, e quase sempre em lágrimas de
alegria.
Mas tudo isso num gesto único e incomparável de amor.
                                           Claudia Elias

 Rio Claro

As belezas emanadas desta terra
São vitrines para a tela do pintor,
São alimentos para os sonhos do poeta
São cenários de histórias de amor.

Cidade de muitos encantos,
De simplicidade e paz.
Flores e verdes campos,
Sentimento perene nos traz.

No inverno o frio é intenso,
Mas do seu povo surge o calor.
Gente que planta, cultiva e ora,
Mostrando a força do trabalhador.
Pelos rios, montanhas e todo chão,
Há vestígios de um sonhador.
Em busca de seus projetos,
Seja na vida ou no amor.

                                     Claudia Elias                      
Menina do interior

Menina fogosa,
Das tranças de fitas,
Do rosto rosado,
Vestido de chita.

Aquela menina
Que trazia paz
Mudou todo seu jeito
Já não existe mais.

Roubou o coração
Dos moços da cidade.
Trazendo sempre consigo,
Um gesto de felicidade!

Quanta saudade
Daquela menina ingênua
Daquele sorriso a beldade
Que tinha a minha pequena.

Volta sem trança, nem fita,
Volta pro aconchego meu.
Pensa no amor que sinto
No beijo que ainda é seu.
                                         Claudia Elias

Jesus
                       
O alimento que conduz a vida,
O milagre que nos leva a refletir
sobre cada dia que se inicia.
O Rei soberano do universo,
O condutor dos atos dos quais me orgulho.
A supremacia de um ser,
A minha fortaleza!
                              Claudia Elias